Constelações Familiares- A primeira vez que fui a um grupo de Constelação Familiar.
Olá, como vai
você?
Espero que
esteja bem, se não estiver bem, espero que este texto possa te ajudar de alguma
forma.
Aqui, neste
texto vou te contar como as Constelações Familiares entraram na minha vida e
porque essa tem sido uma ferramenta que utilizo no meu trabalho de
acompanhamento das pessoas que buscam o meu serviço.
Bom essa
história começa em meados de 2008, com uma amiga de Kundalini Yoga(Sou
professora de Kundalini yoga nível I e II) :Dra Elaine Pimentel, médica, que me
falou uma frase e me pescou, digo pescou porque ela já tinha insistido comigo
várias vezes para conhecer o trabalho dela com as Constelações Familiares e eu
sempre negava, ela disse: “eu olho pra você e vejo a constelação familiar”,
naquele momento de forma reativa, respondi para ela: você está vendo errado,
não tenho nada haver com constelação familiar e encerrei o assunto.
Eu como
psicóloga, já tinha escutado muitas críticas negativas a respeito do trabalho
do Bert Hellinger, especialmente no meio da psicologia. O que me
colocou numa postura de rejeição em relação ao trabalho do Bert
Hellinger, mas aquela frase ficou ressoando no meu ouvido: “Quando olho pra
você vejo a constelação familiar”, bom com essa frase ressoando na minha cabeça
resolvi ir num grupo de constelações Familiares, da Dra Elaine.
Era um sábado
de manhã e cheguei no grupo atrasada,
perdi toda a explicação de como o workshop funcionava e logo que cheguei já
começou uma constelação, fiquei sentada e enquanto acontecia a constelação
pensava: “meu Deus isso é um bando de malucos e eu estou no meio deles”.
Até
que a primeira constelação se encerrou e começou a segunda. Era uma pessoas que queria ter um novo
relacionamento amoroso, a pessoa que estava conduzindo o grupo perguntou
quantos relacionamentos importantes ele já tinha tido e ele respondeu 5, bom a
consteladora pediu para ele escolher 5 pessoas
para representar as mulheres que ele tinha tido e eu fui escolhida para
representar a quinta mulher, e estava eu lá, numa fila ,no quinto lugar, sem
sentir nada até que ele se aproximou e eu fiquei absolutamente sem ar , eu
achei que iria morrer com a falta de ar, uma sensação horrível , então a consteladora pediu que eu dissesse: me dê um
pouco de espaço e então a pessoa se afastou de mim e eu voltei a respirar,
ufa... que sensação boa! Naquele momento minha cabeça estava a mil, bom então isso
não é um teatro, os representantes
sentem algo no corpo de verdade, meu Deus que fantástico... , como
representante de uma constelação de outra pessoa fiquei naquele momento encantada
com a possibilidade das informações chegarem
através do nosso corpo e como palavras tão simples traziam tantas mudanças,
uhau, agora eu, queria logo fazer a minha constelação.
Para quem
nunca foi num grupo de constelação familiar preciso primeiro explicar: quando
vamos há um grupo de constelação familiar, ou numa constelação individual,
vamos com um tema, algo que queremos trabalhar, pode ser uma dificuldade de se
relacionar com alguém, pode ser uma doença, uma dificuldade de um filho,
dificuldade na vida profissional, na empresa, ou um padrão de comportamento que
tentamos mudar e não conseguimos mudar, mesmo que estejamos nos esforçando para
trazer uma mudança e ela não acontece.
Fui para minha
primeira constelação com o seguinte tema: quero ser independente
financeiramente do meu marido, a constelação foi até minha bisavó e bisavô
maternos, foi uma constelação tão boa... pude abraçar minha bisavó que nunca
conheci, meu bisavô, sai de lá em paz, leve... dois anos depois aluguei uma
casa para dividir com outros profissionais, foi um passo que levou um tempo..., tinham muitas coisas
que eu precisava organizar até chegar ali. Nessa época resolvi fazer minha
primeira formação em constelação familiar com a Dr. Elaine Pimentel,
definitivamente eu tinha que assumir ela tinha razão, quando olho para mim eu vejo
constelação familiar.
Desde 2010
entrei para a primeira formação e não
parei mais, continuo a estudar , a
experimentar e a vivenciar as
constelações familiares, o que tem sido um aprendizado que tem mudado minha
forma de viver e de trabalhar, com as constelações familiares minha forma de ver
a vida mudou significativamente, minha relação com meus pais melhorou muito,
como meu marido também, com nossos filhos, tudo tem ficado mais leve e melhor. Na
minha experiência um bom constelador é aquele profissional que sempre esta trabalhando as questões pessoais e resolvendo seus
emaranhados, afinal de contas um constelador só consegue levar o seu cliente
até onde ele próprio já foi. O próprio Bert Hellinger na sua autobiografia
conta que aos 92 anos se sentia triste e abandonado pela sua mãe quando pensava
que para ela o irmão mais velho tinha
sido o filho preferido , fez uma constelação e sentiu o grande amor que sua mãe
sempre tivera por ele. Nesta ele mesmo diz até os 100anos seremos as crianças
de nossos pais e teremos coisas para resolvermos com eles.
Bem assim eu
sigo com as constelações Familiares ,
trabalhando com as minhas dificuldades e desafios junto com todos que estão ao
meu redor e com a todos que buscam o meu serviço.
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